Como toda a gente, também eu procuro o melhor preço naquilo que compro, e claro que o melhor preço no que toca a gasolina pode ser encontrado na bomba do Auchan em Alfragide. (O grupo tem mais bombas mas esta e a que se encontra geograficamente mais perto)
Claro que eu não descobri a pólvora, e toda a gente sabe que a bomba tem sempre um preço mais baixo do que as distribuidoras comuns, logo todos os dias, tal como os peregrinos em direcção a Fátima, uma interminável fila de condutores aborrecidos espera a sua vez de abastecer a sua viatura.
Para quem conhece a zona, a bomba fica numa rotunda, e a fila preenche a faixa mais a direita da rotunda, mas com o civismo em mente, as entradas e saídas ficam sempre desimpedidas.
A situação mais caricata, e que me levou a escrever este texto, foi há três dias quando fui atestar o meu bólide, foi uma senhora que muito calmamente entra na rotunda e coloca-se na fila a minha frente.
Sendo eu uma pessoa normalmente calma, não hesitei em apitar ate a raiva tomar posse do meu corpo e fazer me sair do carro e abordar a condutora. (atenção ao género, que penso vir provar uma teoria que circula pelo mundo já há muito tempo)
Aproximo-me da viatura, e para quem me conhece não sou um sujeito pequeno, e a ranger os dentes de raiva digo as palavras carregadas de ódio: "A senhora tem de ir para o fim da fila!!"
Aquela senhora a quem certamente saiu a carta na promoção da farinha Amparo, e que teria uma lacuna grande na sua vivência no que toca a civismo, indicou que já teria ficado a espera na fila, e que teria ido não sei onde, e que agora voltará a fila.
Eu calmamente como devem imaginar proferi as seguintes palavras:
"Minha senhora, eu não sei da sua vida mas não há justificação possível para o que a senhora esta a fazer, e não me interessa se foi de emergência a casa porque queria cagar. O que eu sei é que a minha frente não passa!"
Meti-me no meu carro apetrechado de 85 cavalos, e que nem um Ferrari, arranquei com os pneus a chiar por todo o lado e procedi a colocar me a frente da dita cuja, que intimidada pelo meu discurso e consequente acção não saiu do lugar.
Agora a minha questão e a seguinte:
O que se faz a estas pessoas que realmente não têm nenhum conceito de civismo e de respeito pelos outros?
Caso a senhora tivesse insistido, e tivesse tentado evitar que eu a ultrapassasse que medidas poderia eu tomar para fazer ver aquela idiota que não tinha razão nenhuma?
O que fariam vocês?
sábado, 3 de janeiro de 2009
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